domingo, 25 de novembro de 2007

"Eu não seria o número 1 sem o número 100"


São as nobres palavras do mestre Paul van Dyk, um dos principais ícones do gênero e um dos criadores do Trance. Neste ano, Paul van Dyk levou pela segunda vez o título de melhor dj do "Top 100 Djs" realizado pela renomada revista dj mag em versão brasileira: www.djmag.com.br Vamos neste post comentar sobre alguns trechos da entrevista.

A entrevista


O dj concedeu uma entrevista exclusiva para a revista e de fato muitas coisas interessantes são reveladas por ele, influências, curiosidades e principalmente sobre o lançamento do seu novo album "In Between", que nas palavras dele, "É uma manifestação do que eu sempre digo – que não é fácil classificar o que eu faço. Não é trance, não é techno... é definitivamente um álbum eletrônico. Mas ao mesmo tempo, as pessoas com quem trabalho no álbum acrescentam suas idéias e influências, então se encontra elementos pop."

O que ele toca?

Na tentativa de descrever o som que produz, Paul diz: "É um som único dentre os gêneros da música eletrônica. Eu uso todos os elementos de que gosto. É muito energético, tem batidas fortes, é intenso. Tem momentos atmosféricos tanto quanto momentos energéticos, e geralmente é muito positivo."

Estaria Paul buscando uma carreira mais POP?

Sobre rumores de que Paul estaria deliberadamente indo atrás de uma carreira mais pop, ele deixa o alerta, "Não! Não estou indo para essa direção mesmo. A faixa com mais apelo pop é, óbvio, a faixa com a Jessica. Mas se você for comparar “White Lies” com qualquer uma dessas faixas pop que tocam nas rádios, vai ver que não combinam. Ainda é uma faixa totalmente dance, com um certo apelo pop. As raízes deste álbum, e desta faixa, estão nos porões sujos dos clubes de Berlim. É muito bate-estaca e muito agitada para ser uma faixa pop normal."

Paul van Dyk, o certinho?

Ao ser taxado de querer sempre passar a imagem de "certinho", Paul comenta; "Não é uma imagem que eu criei. Sou bastante disciplinado. Minha agenda geralmente é apertada e sempre tenho alguma coisa para fazer no dia seguinte, então não faz o menor sentido ficar zoado quando toco! Para ser honesto, com o set-up que eu uso, não conseguiria nem tocar se estivesse alterado, porque tem muita coisa que eu poderia fazer errado."

"Ainda sou um moleque saltitante da época das raves."

O dj também revela que durante as apresentações, fica bem agitado, mas que não fica nervoso pois se considera "bem preparado" e que ainda possui o mesmo entusiasmo de quando começou a carreira, revelando também que ainda se considera "um moleque saltitante da época das raves".

Que tal ser o número 1 duas vezes?

"Fico muito honrado em estar no topo da lista, mas como já disse várias vezes, eu não seria o número 1 sem o número 100, e somos todos igualmente importantes para a cena. Nunca abusamos desta posição. Nunca falamos para o promoter que ele teria que pagar meu cachê em dobro porque sou o primeiro da lista. Só tenho que agradecer 1 milhão de vezes a todos aqueles que me apoiaram ao longo dos anos."

Na entrevista ele ainda faz uma lista top 10 de musicas e djs, entre outros trechos e perguntas.

Confiram a entrevista completa pelo link:

http://www.djmag.com.br/Edicoes/2/artigo64577-1.asp

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